domingo, 17 de junho de 2007

De Príncipe a Sapo

Quando o conheci, até me faltou ar. Parecia um Príncipe encantado. Alto, magro, cabelos castanho-claro, olhos azuis, que brilhavam mais, a cada vez que me via!

Nós passávamos horas olhando um nos olhos do outro. O tempo parava. Nada mais parecia nos importar. Tínhamos planos. Contávamos os segundos para nos ver. Era tudo pura magia.

O tempo foi passando. E o feitiço acabou. A máscara caiu. A magia perdeu-se pelas estradas da vida.

O Príncipe mostrou-se como realmente era. Egoísta, ciumento, possessivo, amargurado. E como num passe de mágica, se transformou em sapo de pântano. (pântano não, lá só tem lama). Ou melhor, em sapo de lixão mesmo. (lixo! Esse é o lugar dele)

E eu? Eu ressurgi! Abandonei o sapo, que encontrou uma sapinha da laia dele. E parti em busca do meu lugar ao sol. Onde tudo seja magia...

4 comentários:

Anônimo disse...

O texto é simples mas diz muito...
Grande... Parabéns a quem escreveu!

Anônimo disse...

Muito Bom !!!!
Em sapo atropelado no asfalto, a gente tem que pisar com salto agulha lentamente....
Hahahaha, como estou má.

Anônimo disse...

Também acho... Tem q esmagar, fazê-lo sangrar até a morte!
Quanta maldade! Mas esse sapinho atropelado merece!

Anônimo disse...

Olha... qdo o assunto é sapo.... o melhor a fazer é deixar que ele se afogue na lama (ou nolixo, como o seu...- Achei TUDO!), de preferência ENGASGADO com moscas!... Parabéns pela atitude diante da situação!... Sua estrela deve sempre brilhar...lembre-se: estrelas estão infinitamente acima de sapos....