Entregar-se ao vício é maneira mais fácil de fugir da verdade que maltrata. E então, come-se a fraqueza, transa-se com o desespero, fuma-se a culpa, embriaga-se com a tristeza, rouba-se a inquietação, injeta-se a autopunição, mente-se a dor, mata-se a pobreza de espírito... Mas a cruel ressaca mostra que cada um é responsável pelo próprio destino, e mesmo a cabeça doendo e a dor tendo intensificado ao invés de ter sido aliviada, a única coisa percebida é a vergonha de ter reprovado mais uma vez no teste imposto pela vida.
O "pecado" é cometido, a conseqüência machuca os que estão ao redor. Mas a autodestruição ou exposição à depreciação alheia traz consigo raiva e vergonha de ter tentado mais uma vez caminhar naquela areia que já te engoliu.
Eis que um caminho diferente é apresentado nesse ciclo de derrotas, não é preciso ter orgulho de mudar e mesmo assim falhar. Perdoar-se e aceitar que está sujeito a erros passa a ser um convite a viver um dia de cada vez, afinal mudanças radicais não são possíveis quando se é acostumado com mesmo comportamento a vida toda, mas a vitória diária traz satisfação e certeza que todo esforço vale a pena ;)
Um comentário:
BUUUUUUUUUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ´!!!!!!
Esse texto tocou fundo... :(
Me sinto assim também... como é difícil vencer os vícios... como é fácil se acomodar com ele...
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