
Quem diria? Estou perdidamente apaixonada, doente, insana. Me sinto totalmente descontrolada, tenho certeza que essa sensação alucina mais que heroína, mesmo nunca tendo experimentado tal droga. Esse nó no peito intensifica e quando eu acho que o muito tempo já foi suficiente, o sentimento permanece e a data de expiração é prorrogada. Ah... Se pudesse escolher como morrer, morreria de amor amado, amor esse, que simplesmente sorteou um alvo e ao acaso teve retorno amplificado e na ação e reação encontrou espaço seguro para desvencilhar-se de armas e escudos , meu coração de repente se abriu, a armadura foi arremessada ao chão, o medo que nunca foi um forte concorrente a minha ousadia, fez-se derrotado.

Não imaginaria que viesse muitas vezes melhor que o pedido, simplesmente perfeito, perfeito pra mim, com características que nem eu poderia imaginar que fizessem de mim a mulher mais realizada do mundo. Tentei ser sensata, achei que após alguns sentidos conquistados, sentiria o chão... fui tola. Após vencer várias barreiras, hoje tento não pensar nas futuras, pois até agora fui surpreendida da maneira que mais temia e desejava.
Vale lembrar que passado e futuro sempre me agoniaram e me afastaram do presente. Ser mais esperta, rápida e tentar prever tropeços sempre me derrubou estupidamente. E tantas perguntas a mim mesma quase me levam a loucura, ainda hoje.

Viver, realmente é uma arte :)
Um comentário:
E mais dois natais se passaram.
Tempo de ter presentes e esperanças renovados ;)
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